quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
ALECRIM
Rosmarinus officinalis
Arbusto de pequeno porte, folhas duras de coloração verde-prateadas.
"O alecrim não admite tristezas, melancolias, nem desmaios do coração; conforta todas as partes interiores e exteriores do corpo; alegra e fortifica os sentidos" - Escrito no século XVI
Na Grécia antiga, se curava memória fraca colocando um ramo de alecrim atrás da orelha. A rainha Isabel da Hungria, septuagenária e com a saúde debilitada, recuperou-se e rejuvenesceu com a ajuda do alecrim: a receita da "água da juventude" (água da Rainha da Hungria), preparada pela própria rainha, está ao alcance de todos, basta fazer uma tintura alcoólica de alfazema, alecrim e tomilho e massagear as articlações doloridas e inflamadas. Pode-se colocar 15 gotas de óleo de alecrim na água do banho para aliviar tensões musculares e ativar a circulação.
Após o banho, uma infusão de alecrim usada para massagear os cabelos traz brilho e maciez aos fios.
O óleo de alecrim pode ser usado para limpar as mãos antes de praticar magia. Para limpeza ambiental, queima alecrim e zimbro. Sua fumaça emite poderosas vibrações de purificação. É um dos mais antigos incensos utilizados, inclusive substituindo o olíbano. Colocado sob o travesseiro, protege contra pesadelos.
Também muito utilizado em ambientes de estudo por melhorar a memória e facilitar a concentração.
Os sicilianos ensinam às crianças que as fadas gostam de se transformar em pequenas serpentes e brincar à sombra dos alecrins. Muitos povos acreditam que o alecrim só cresce em jardins cultivados por homens bons e justos.
Nos casamentos, era usado na confecção das grinaldas para dar sorte aos noivos. Na tradição popular, aparece como afrodisíaco.
Na culinária: excelente tempero para peixes e frangos, assados ou cozidos, além de sopas e legumes. Resiste bem a longos períodos de cozimento.
O mel de alecrim pode ser definido, com justiça, como o verdadeiro "néctar dos deuses".
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